Tenho aprendido que amar não basta para fazer alguém feliz. Há que se traduzir este amor nas atitudes que fazem o outro se sentir amado. Transbordar o coração de amor e desejo, selar a alma na fidelidade legítima que torna cada beijo e abraço únicos, e declarar o amor em verso a cada brinde não são suficientes para fazer quem se ama sentir-se amado e completo, em paz e confiança.
Há que se aprender a transpor os medos, tabus, opiniões alheias, armadilhas do próprio ego, mágoas, traumas do passado que por diversas vezes não nos pertencem, e outras tantas barreiras emocionais para entregar ao outro tamanho amor no formato e na expressão que simplesmente lhe faça sentir a paz de espírito que todos nós tanto procuramos a vida inteira. Aquela sensação deliciosa e imprescindível de verdadeiro aconchego e descanso do(a) guerreiro(a).
Nesse processo de aprendizagem tão frequentemente desastrado, deixamos de aproveitar quem de melhor poderíamos encontrar ou, com profunda tristeza, perdemos pessoas maravilhosas que a vida cuidadosamente depositou no nosso caminho.
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